quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Porque não me esqueço...







Passagem de ano.... Aqui...

Do you guess it?






A mais pura das verdades ( para ela )

A mais pura das verdades (para ela)...

... é que o grande desafio da vida são as relações humanas.

... é que são as pessoas que nos fazem rir e chorar, amar e sofrer, aprender (sempre) com o bom e o mau...

... é que são as diferenças que nos atraiem e nos afastam.

... é que não somos nada sem os outros e muitas das vezes os outros nos fazem sentir nada.

... é que as palavras são sempre pouco para explicar tudo o que nos vai na alma.

... queremos quase todos o mesmo mas amamos todos de formas diferentes, damos de formas diferentes, queremos coisas diferentes, buscamos coisas diferentes e de formas diferentes...

... é que somos um grande puzzle... cada pessoa uma peça diferente... e talvez nenhuma delas se encaixe na verdadeira perfeição numa outra peça.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

My Méri Crisstmass...


Ai uish iu a méri crisstmass, ai uish iu a méri crisstmass, ai uish iu a méri crisstmass... end a épi niu iar!




( Frase roubada eu sei de onde...)

Os dias...


Colombo. Vasco da Gama. Odivelas Parque. Zara. Springfield. Massimo Dutti. Fnac. Pepe. Salsa. Modelo. Bertrand. Timberland.


=


DESESPERO NATALÍCIO...

A vida baralhada.

"Não quero que ninguém me venha incomodar esta tarde. Estou a pensar em ti. Todo o esforço é pouco, toda a atenção não basta. Penso em ti que chegas das mais diversas maneiras e não tenho modo de controlar por inteiro. Apareces ali e depois saltas para muito longe no tempo ou no espaço, baralhando-nos as vidas."


In Amor Portátil (Pedro Paixão)

A pureza do amor...

Eu tinha vinte e poucos anos e, para mim, dizer que o amor se reduz a uma linguagem de pele e o sexo a uma simples terminologia era quase um sacrilégio. Tinha a idade em que o amor, seja lá isso o que vier a ser, é um valor supremo de um horizonte onde só se divisa a felicidade. Dizia a palavra, ou murmurava-a por dentro do coração e era como se tudo se iluminasse na aurora de um futuro inextinguível, de uma beatitude alcançável, ou, pelo menos, de um objectivo estimulante pelo qual valia a pena lutar, antes de tudo, apesar de tudo.Com o tempo, descobri que esse horizonte, se existe, é eternamente móvel e que, além disso, quando a vista vai fraquejando, a sua perspectiva se torna cada vez mais remota. Mas, nessa altura, eu acreditava na pureza infinita do amor, na sua concreta substância...

(António Mega Ferreira- AMOR)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Deve ser por ser Natal... Prémio...



Deve ser por ser Natal... A Mary, diz que tenho um blog de Elite... Eu desconfio, mas aceito, afinal é Natal...


As Maçãs










As regras podem ser vistas aqui...

Tudo demasiado presente.

(...) Então a tua carne entrou na minha carne. E foi tudo sem palavras, sem promessas, tudo feito apenas de silêncios, beijos mínimos, o coração cego.Tudo demasiado presente, de tão sem futuro. Atravessavas a minha noite de sombras fundas como se regressasses a casa, a paisagem vazia do meu desejo, o meu corpo de árvores de braços cortados. E, apesar das coisas serem assim, sem cores, muito de passagem, nunca tinha sido feliz daquela maneira. Tudo demasiado presente, de tão sem futuro. Ao longo de um ano, ou quase, vivemos para aquele quarto, pelo menos eu, ou antes, vivemos aquele quarto, vivi aquele quarto, não sei se era amor aquilo, não sei se foi. Quando dava para inventar uma hora, subíamos a escada, fechávamos a porta, misturávamos os nossos cheiros, as nossas não-vozes, acontecíamos iguais a vultos num espelho, separávamo-nos, "até quando", tínhamos combinado nunca dizer até amanhã. Pois podia não haver amanhã. Tudo demasiado presente, de tão sem futuro.

(Jacinto Lucas Pires- PARA AVERIGUAR DO SEU GRAU DE PUREZA)

Escritos...


Escrever. Porque escrevo? Escrevo para criar um espaço habitável da minha necessidade, do que me oprime, do que é difícil e excessivo. Escrevo porque o encantamento e a maravilha são verdade e a sua sedução é mais forte do que eu. Escrevo porque o erro, a degradação e a injustiça não devem ter razão. Escrevo para tornar possível a realidade, os lugares, tempos, pessoas que esperam que a minha escrita os desperte do seu modo confuso de serem. E para evocar e fixar o percurso que realizei, as terras, gentes e tudo o que vivi e que só na escrita eu posso reconhecer, por nela recuperarem e a sua essencialidade, a sua verdade emotiva, que é a primeira e a última que nos liga ao mundo. Escrevo para tornar visível o mistério das coisas. Escrevo para ser. Escrevo sem razão.


(Vergílio Ferreira- PENSAR)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Há sacanas com sorte.

Cheguei e está frio. Muito. Até demais. Dispensei as camisolas e recolhi apenas o calor humano. E chegou-me. É muito bom estar em casa. E há coisas muito estranhas. Não é que senti, que por tudo aquilo que recebi, que foi como se nunca tivesse partido... e isso é bom. Muito bom. faz-nos sentir bem. E queridos. E não se poupam esforços. Nem acções, nem palavras. Tudo é genuíno. É muito bom estar de volta. Vou-me deliciar em abraços e conversas. Em "mind games" com as pessoas de quem realmente gosto. Há sacanas com sorte. E eu sou um deles. Vou aproveitar...

Prémio!


Eu corei. E fiquei orgulhoso. E agradecido. Muito. E não sei se merecia. Mas são palavras e incentivos como este que me fazem matar saudades, aguentar privações e "encontrar beleza onde a poderíamos pensar perdida".
Mary. Muito, muito obrigado! Posso nomear alguém?

Descansos...

"É preciso de vez em quando descansarmos de nós próprios, olhando-nos de alto com o longínquo da arte, para rir ou para chorar sobre nós: é preciso descobrirmos o herói e também o louco que se dissimulam na nossa paixão de conhecer; é preciso sermos felizes de vez em quando, com a nossa loucura, para podermos ficar felizes com a nossa sagueza! "


Nietzsche " A Gaia Ciência"

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

So do I...


..."As pessoas deviam ter mais de uma vida ou, pelo menos, uma que pudesse também andar para trás de vez em quando. Para corrigir o que saiu mal à primeira, aprender a saborear as poucas horas boas -tal como uma canção que quanto mais se ouve mais se gosta- e, sobretudo, para poder ir primeiro por um lado e depois por outro e depois, sim, seguir pelo caminho encontrado."...



In "viver todos os dias cansa" - Pedro Paixão

Una mirada.


"Una mirada no dice nada
y al mismo tiempo
lo dice todo
Como la lluvia sobre tu cara
O el viejo mapa de algún tesoro"



Outlandish in Una palabra

Diz que sim....


É comum perder-se o bom por querer o melhor.


(Shakespeare)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Back...

Aceito casacos e cachecóis quentinhos.
Fora o calor Africano.
E viva o meu frio em Portugal...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Consumismo.Consumo.Consumo.Consumo.


Muito se fala de consumismo. Muitas vezes bem, muitas vezes mal.
Mais nesta altura do ano. É comprinhas para o Natal. Consumismo.
È o preço do bacalhau. Consumismo. Mais uma meia para a Chaminé. Consumismo.
Este CD é tão bom. Consumismo. O Natal é o consumismo desenfreado.
O consumismo transforma seres humanos, em produtos totalmente desvalorizados.
Pois bem. Eu confesso. Eu também sou um consumista. E não deveria sê-lo. Consumo. Consumo. Consumo. Tenho a mania de consumir tudo até ao fim. Com os amigos, por exemplo, consumo a amizade quase até ela acabar. E isso não se deve fazer. Com os amores, igual. Com as músicas, oiço-as, vezes sem conta até me enjoar delas. Ora, pois bem, o que é isto. Consumismo. Do barato, mas consumismo. Agora que tanto se fala barato do consumismo caro, será uma boa altura para me moderar. Não se deve consumir nada até ao fim. Não se devem consumir relações até ao fim. Deve-se apenas ir consumindo, sem excessos. No amor por exemplo, grande parte das relações modernas, acabam por causa do egoísmo e de consumir-mos o parceiro(a) até á exaustão. Agora consumi África até ao fim e fartei-me. Consumi todas as cores. Consumi todos os cheiros. Consumi todos ao batuques e músicas. Fartei-me.
Preciso de descanso de Moçambique. Preciso de uns dias nas palhas deitado, nas palhas estendido, tal qual o Menino Jisu. Preciso mesmo. Para não me consumir a mim mesmo e voltar ao consumismo. Consumo. Consumo.Consumo.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Quem diria?

5000!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Hoje estou um bocado sem:


Instantâneos...de outrém.








P.S. - Não sei de quem são as fotos, mas são boas. Muito boas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Respostas.


(...)Vivi sempre em busca de respostas ao enigma destas crianças, das chaves mágicas que, finalmente, as abrissem ao meu entendimento. Contudo, no íntimo, sei há muito que não existem chaves e que, para algumas crianças, nem mesmo o amor alguma vez bastará. Só que a fé na alma humana escapa à razão e desafia as frágeis certezas do nosso conhecimento.(...)

Uma espécie de Milagre
[in Prólogo]

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Gostos...

Gosto do lado frio da almofada.
Gosto da calma da manhã.
Gosto de falar sem dizer palavra.
Gosto de olhar pessoas nos olhos.
Gosto de abraçar apertadinho quando se tem saudades.
Gosto da cumplicidade.
Gosto de sorrisos.
Gosto do brilho nos olhos das pessoas felizes.
Gosto de chorar quando é preciso.
Gosto de estar sozinho para pensar.





Não gosto de situações forçadas.
Não gosto do quebrar o gelo no inicio das relações.
Não gosto de não ter jeito para pessoas.
Não gosto de ser péssimo em palavras.
Não gosto de despedidas.
Não gosto da condição humana.
Não gosto de não saber pedir desculpa.
Não gosto de não saber dizer:"gosto de ti".

Kwisatz Haderach!

*Silence*


I remember your Gom Jabbar, now you must remember mine.
Muad'Dib.

Botiques...

Prêt a Porter


Cervejaria


Sapataria

domingo, 2 de dezembro de 2007

Mozambique Way...





Coisas que não passam.

"Coisas que não passam. Há quem diga que dentro da cabeça, eu não sei onde. Coisas que de vez em quando voltam e por isso, só por isso, se sabe que não passam. Coisas que nos agarram por detrás da nuca, frente a um espelho, sem qualquer propósito, e só nos deixam sem querermos.
Pequenos rogos, doces chamamentos, partidas muitas, asperezas, ciúmes, vícios, abraços ternos, despedidas, raivas, tédios, pequenos espantos, sobressaltos.
Coisas que não passam, há quem diga que dentro da cabeça. Eu não sei onde."

Pedro Paixão

Amigos.

Somos assaltados por uma saudade. Dói muito não saber como chegámos aqui e não haver sítio algum onde quiséssemos regressar. O que já passou, pelo menos, já passou. Fomos descuidados, porventura demasiado ousados, impenitentes, mas não merecíamos isto. É insuportável, já disse.

As nossas vidas são todas diferentes e igualmente irreparáveis. Ninguém tem razão para ser mais lastimado do que outro. Cada um tem o direito de ser lastimado e de lastimar o outro. Mas não o fazemos. Temos todos um ar corajoso e a nossa presença não passa despercebida em nenhum ambiente. Somos um grupo fechado preenchido por uma solidão crescente.

Vivemos de histórias que nos contamos. Repetimo-las muitas vezes e pouco importa quem as conta ou quem as viveu. Algumas são inventadas. Rimos delas, por mais trágicas que sejam. Não temos pena de nós, temos pena do mundo, o que quer que isto queira dizer. Mas o que é que isto importa? O que importa é que a nossa situação é insuportável.

Sentados à volta de uma mesa de café move-nos uma fúria em esgotar o tempo com palavras. Em silêncio extinguimo-nos. É a única certeza. Sofremos por saber como cada um precisa de ajuda urgente e somos incapazes de o ajudar no que quer que seja. Pelo contrário, prejudicamo-nos. Somos má companhia uns para os outros, como diriam os nossos pais com razão e já sem ela.

Nem há ninguém que nos acuda se não suportamos ninguém. Sim, incansavelmente escavamos túneis dentro de nós para aí nos perdermos.

Sentados à volta de uma mesa de café bebemos. É horrível ficar a saber o que quer que seja, sem logo esquecermos.

Visões.




Queres saber quem sou?


Queres saber quem sou? Eu sou o que te olha e espia para te recolher e depois guardar num lugar que é só meu. Para isso serve o papel. O resto não precisas saber. Nem convém. Só te ia distrair, podes crer. Eu sou o que mergulha as mãos na tua vida para sentir a minha a voltar.


(Muito, Meu Amor) - P.P.