quinta-feira, 31 de maio de 2007

As coisas que eu sei...


Africa é livre e selvagem, como tudo deveria ser.
Africa tem cheiros... cheiro a cru, cheiro a terra, cheiro a corpos.
Africa é música… de tambores, de vozes, no vento e no ar.

Africa tem pessoas, orgulhosas e marcadas…
Africa tem crianças, que só querem viver.
Africa tem pobreza a mais. Assim como ganância.
Africa tem orgulho e quase nenhum preconceito.
Africa é não saber sobre vida burocraticamente organizada e estupidamente economicista.
Africa é hoje, amanhã logo se vê. Sempre.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Day by day...

Camarões

Crianças


Crianças & Brinquedos

Meios de Transporte




terça-feira, 29 de maio de 2007

Jeito???


Por estas bandas, perguntam a uma pessoa se tem JEITO???

Jeito??? He he he...

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Porque hoje acordei assim...


"Darás y recibirás besos. A quien te apetezca y de quien le apetezca. Piquitos, de tornillo, con y sin lengua, besos típicos y atípicos, espontáneos.Cada uno con su estilo y su porque.Y si no te apetece besar a nadie tráete un espejo y practica el beso narcisista."

Super size me...


Aquilo que eu mais temia está a acontecer, estou a tornar-me num "Boer", troquei o meu pequeno almoço delicioso, a minha querida santes de fiambre, com pouca manteiga, o meu lindo Sumol de laranja, ou quiça o leitinho Ucal, por um hamburguer gigante e uma Coca-cola. Lindo serviço. É desta que fico Super Size me...

Mas por agora...



Mas por agora, vou me contentando a banhos por aqui... E com uns camarões e uns gins.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

As saudades que eu tenho:


As saudades que eu tenho deste rio pela manhã.

Da calma matinal.

Dos caracóis e das "mines" ao final da tarde.

Aproveite quem puder...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Tá giro, sim senhor...

"Illusions commend themselves to us because they save us pain and allow us to enjoy pleasure instead. We must therefore accept it without complaint when they sometimes collide with a bit of reality against which they are dashed to pieces."
Sigmund Freud

Caras e corações...











Dias piores...











Dias...











segunda-feira, 21 de maio de 2007

Eu bem sei.

Eu bem sei que és suspeita mãezinha, mas se dizes que esta música é a minha cara, eu acredito: (e adoro por sinal! )

(...) E esse teu ar grave e sério
dum rosto e cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria
Ver-te assim abandonado
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa (...)

Quando bate a saudade...



De vez em quando bate aquela saudade de casa, que quase me leva ao desespero.
Penso nas situações que poderia estar a viver senão estivesse deslocado. Vou procurando conforto no que de diferente há por aqui e confesso que até vou encontrando algum. Mas quando a saudade chega ao ponto de saturação, sabem o que faço? Sabem? Sabem? Pois bem, eu digo.

Vejo a RTP Internacional, ou RTP Africa, ou que raio é aquilo e desde logo todas as saudades desaparecem, bolas, como é possível um serviço publico ser tão mau…


Ele é artistas deprimentes, apresentadores deprimentes, tudo é mau, muito mau. E as saudades desse meu Portugal, vão fugindo de mim e de tamanha pasmaceira. Mais valia a Linda de Suza e a sua malinha de cartão.

RTP Internacional Obrigado por me tirares as saudades, embora não seja da maneira que era suposto ser…

A todos vocês da RTP, o meu bem haja.

Muito Obrigado. Assim consigo ser um bocadinho, embora pouco, mais feliz e com menos saudades. Continuem o mau trabalho.

Tiago

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Porque hoje acordei assim...


I´m not easy...but we can discuss it.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Toca a aprender o hino...

Mozambique - Hino Nacional

Na memória da África e do Mundo
Pátria bela dos que ousaram lutar
Moçambique o teu nome é liberdade
O sol de Junho para sempre brilhará brilhará
Moçambique nossa terra gloriosa
pedra a pedra construindo o novo dia
milhões de braços, uma só força
ó pátria amada vamos vencer
Povo unido do rovuma ao Maputo
colhe os frutos do combate pela Paz
cresce o sonho ondolado na bandeira
e vai lavrando na certeza do amanhã
Moçambique nossa terra gloriosa
pedra a pedra construindo o novo dia
milhões de braços, uma só força
ó pátria amada vamos vencer
Flores brotando do chão do teu suor
pelos montes, pelos rios, pelo mar
nós juramos por ti, ó Moçambique:
nenhum tirano nos irá escravizar
Moçambique nossa terra gloriosa
pedra a pedra construindo o novo dia
milhões de braços, uma só força
ó pátria amada vamos vencer.

!!!











segunda-feira, 14 de maio de 2007

Para o susto chegou...


Imaginem pois então. Magnífico por do sol. Domingo.
Convivio salutar. Bom almoço. Visita a pedreira.
Contratempo. Dos pequenos.
Problema resolvido. Regresso.
Paragem para o lanche. Cervejas. Presunto.
Conversa. Boa conversa.
Carrinha. Estrada. Ir para casa.
Quilómetros adiante.
Barulho. Esquisito. Pausa. Mais Barulho.
Agora contratempo dos grandes.
Roda ao lado da Carrinha.
Faísca na estrada. Bonito á noite.
Muita faísca. Nada de roda.
Roda fugidia. Pirou-se da carrinha.
Roda no capim. Escuro. Muito.
Chassi no chão. Roda no capim.
Alto o capim. Capim = cobras.
Cobras Más.
Mas é preciso a roda. E há medo.
Do capim e das cobras.
E da falta que a roda faz.
Invenções mil, na penumbra.
No ermo. Longe de tudo.
Escuro. Carrinha ao alto.
Roda suplente. Substituição.
Macaco, não trabalha.
Calhaus. Paus. Escuro. Muito.
Já está. Siga a viagem.
Luz. Encontrar a roda saltitona.
Capim. Marcas. Qual pisteiro de caça.
Encontrar a roda. Fugir das cobras.
Missão cumprida.
Regresso a casa.
Para o susto chegou...

Porque sim...


Ana Moura


«Para Além da Saudade»


Porque sim. Porque é bonita. Canta como ninguém. Todo o fado devia ser assim.

Lindo. Sentido. Nosso.


"Para além da voz e da interpretação perfeitas, tem a qualidade raríssima e primitiva que tem Argentina Santos: a verdade natural, sem esforço ou premeditação. Não é do Povo - é o Povo. Não é de Lisboa - é Lisboa. Não é Fadista - é o Fado".

M.E.C.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Pois bem...



Pois bem, ao fim de um tempo por estas bandas, lá me calhou a lembrar, do que raio estaria aqui a fazer, e a minha resposta mental, não seria nada mais do que brilhante, vá, talvez modesta também...

Ando por aqui nesta labuta de emigrante e para quê, a passar pelo que passo, apenas e com um objectivo bem concreto, quero voltar a Portugal em Agosto, para as festinhas de aldeia de Verão, a já não saber falar português, tentar falar com toda a gente em dialecto, comer apenas comidinha africana e todos aqueles hábitos, que nós emigrantes costumamos ter. Nada mais. Não abdico de ser emigrante. E na impossibilidade de ir num carro todo artilhado e tunning para a europa, lá me lembrei que melhor homenagem, poderia eu fazer ao espirito emigrante?

E lá me veio esta brilhante ideia. Onde iria eu gastar o meu dinheiro? Ganho na labuta e no suor do dia a dia?

Numa casa meus amigos, numa casa, na aldeia que me viu partir, e que ainda hoje chora de saudade. Ao melhor estilo emigra.

Já a estou a imaginar, fontanário com um anjinho a fazer chichi, leões nos pilares da entrada, muitos e muitos candeeiros, relvinha cá fora, uma tanque a condizer, tudo, mas tudo a que tenho direito. Paredes forradas a azulejo, do mais piroso e mais berrante que houver, porque eu quero que toda a gente olhe e diga:


- Esta casa é do emigrante, aquele que teve de ir ganhar dinheiro para Africa, que isto aqui não dava, e coitado, diz-se que passou muito, para ter esta linda casa.


Muitas e muitas varandas, para eu poder pavonear-me a vontade, enquanto o mês de Agosto não passa.

A decoração essa, no interior, á muito que está idealizada, dois caezinhos de loiça ao lado do sofá, dálmatas, um quadro maravilhoso do menino que chora, outro também da linda cena intemporal, que é Dama e o Vagabundo a comer o esparguete. Um Clássico.


Tantos, tantos, tantos...

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Ontem ia eu calmamente para casa, no meu carrinho, prestes a perder mais um monte de peças em plena Auto Estrada Nº1 de Moçambique, quando oiço na rádio uma musiquinha que me fez ficar com pele de galinha!
O caso não era para menos, foi a unica musica conhecida que ouvi desde que cheguei...

Passo a partilhar:

Bob Marley

Redeption Song

Old pirates, yes, they rob I;
Sold I to the merchant ships,
Minutes after they took I
From the bottomless pit.
But my hand was made strong
By the hand of the Almighty.
We forward in this generation
Triumphantly.
All i ever had is songs of freedom
Won't you help to sing
These songs of freedom
'Cause all I ever have:
Redemption songs
Redemption songs

Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our minds.
Have no fear for atomic energy,'
Cause none of them can stop the time
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look
Some say it's just a part of it:
We've got to fulfill de book.
Won't you help to singThese songs of freedom'
Cause all I ever have:
Redemption songs
Redemption songs
Redemption songs
Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our mind.
Wo! Have no fear for atomic energy,'
Cause none of them-a can-a stop-a-the time
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look?
Yes, some say it's just a part of it:
We've got to fulfil the book.
Won't you help to sing
These songs of freedom? -
'Cause all I ever had:
Redemption songs
-All I ever had:
Redemption songs:
These songs of freedom,
Songs of freedom.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Decididamente...

Sou obrigado a concordar com o meu avô...

As 3 coisas que (sempre) enganam um homem:

1º - Chuva Miudinha.
2º - Copos Pequenos.
3º - Mulheres Bonitas.

Visões...



Peixaria...



Boleias...




Carvoaria

Sem Palavras...


Elogio ao Amor. M.E.C.

Porque o que é bom se deve ler muitas vezes, cá vai disto:
Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas.
Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la.
Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha.
O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza.
Serei muito claro.
Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer.
Mas tenho de dizê-lo.O que quero é fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.Porque faz sentido.
Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama.Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro,
do amor cego,
do amor estúpido,
do amor doente,
do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões,
farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.Odeio os novos casalinhos.
Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja.Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.É essa beleza. É esse perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.Tanto faz.É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor.A "vidinha" é uma convivência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino.
O amor puro é uma condição.Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe...
Não é para perceber.O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma.É a nossa alma a desatar.
A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade.É por isso que a ilusão é necessária.A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos.E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira.E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso

O ( Meu ) fim de semana.







Piquenique. Praia. Sol. Calor.



Mais praia. Ninguém na praia.



Água quentinha. Só para mim.



Cervejas geladas. Pena, não serem só para mim.



Comidinha da boa. Mato com fartura.



Mais praia. Mais Sol. Menos calor.



Mais, mais cervejas...



Dor de cabeça a noite. Esta só mesmo para mim...






A cabana.


Já encontrei a cabana, falta portanto o resto...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Maputo











quinta-feira, 3 de maio de 2007

WorkStation.