quinta-feira, 26 de março de 2009

Not even a little bit, not even all.


I hate the way you talk to me, and the way you cut your hair. I hate the way you drive my car. I hate it when you stare. I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind. I hate you so much it makes me sick; it even makes me rhyme. I hate it, I hate the way you're always right. I hate it when you lie. I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry. I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call. But mostly I hate the way I don't hate you. Not even close, not even a little bit, not even at all.

quarta-feira, 25 de março de 2009

How do you know how much is too much?


"How do you know how much is too much? Too much too soon. Too much information. Too much fun. Too much love, or too much to ask of someone? When is it all just too much for us to bear?"

It makes me wonder.


"Pain. You just have to ride it out. You can only hope it goes away on its own, hope the wound that caused it heals. There are no solutions, no easy answers, you just breath deep and wait for it to subside."

And i wonder.


" O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece. "


Charles Bukowski

Seighseeing XIX







Tremuras.


Meu amor, escrevo-te como te havia prometido para dizer no fundo o que já sabes: que gosto de ti. E não é de agora. Eu gosto de ti desde os tempos do antigamente em que as mulheres usavam sombrinhas na rua, para que o sol não as incomodasse. Eu gosto de ti desde daí, e sei bem que nunca o terás notado, porque quando te aproximas todo eu estremeço, como quando o vizinho de cima fecha a porta de casa com muita força e todo o prédio ouve. Meu amor, tu não precisas de qualquer porta para te fazeres notar, porque a tua simples passagem, a tua presença, é superior a mil portas a fecharem-se com estrondo.


Fernando Alvim.

terça-feira, 17 de março de 2009

África.


África, satura-me.
Mas também me encanta.
África é aproveitar momentos.
É dançar à chuva de pé descalço.
É falta de preconceito.
É pureza em bruto. Da boa.Da má.
Mas pureza...Daquela sem vergonha.
Apenas com vida.
Com vontade de viver.
De aproveitar cada segundo.
África é saber que a vida é curta.
Que mais vale vivê-la.Sem receios.
Apenas com vontade.
De ser feliz. De dançar.
De aproveitar cada segundo.
De ser o que realmente, se é

Ouvi dizer.


"Amor. Amor. Amor, gostava de dizer esta palavra até gastá-la ainda mais. Amor, gostava de dizer esta palavra até perder ainda mais o seu sentido. Amor. Amor. Amor, até ser uma palavra que não significa nem sequer uma ilusão, uma mentira. Amor, amor, amor, nem sequer uma mentira, nem sequer um sentimento vago e incompreensível. Amor amor amor, até ser nem sequer uma palavra banal, nem sequer a palavra mais vulgar, nem sequer uma palavra. Amor amor amor, até ao momento em que alguém diz amor e ninguém vira a cabeça para ouvir, alguém diz amor e ninguém ouve, alguém diz amor e não disse nada."


"Uma casa na escuridão" de José Luis Peixoto

Seighseeing XVIII







And i wonder.


After careful consideration and many sleepless nights, here’s what I've decided. There's no such thing as a grown-up. We move out, we move away from our families. But the basic insecurities, the fears and all the old wounds just grow up with us. Just when you think life has forced you to truly become an adult, your mother says something like that. We get bigger, taller, older. But, for the most part, we're still a bunch of kids, running around the playground, trying desperately to fit in.

How do you know?


How do you know how much is too much? Too much too soon. Too much information. Too much fun. Too much love, or too much to ask of someone? When is it all just too much for us to bear?

Wishes.


We all get at least one good wish a year. Over the candles on our birthday. Some of us throw in more. On eyelashes, fountains, lucky stars, and every now and then, one of those wishes comes true. So what then? Is it is as good as we'd hoped? Do we bask in the warm glow of our happiness? Or, do we just notice we've got a long list of other wishes waiting to be wished?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Às vezes...


Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma. Às vezes, mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida. Às vezes, é preciso abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar fora a chave. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho, mesmo que não haja caminho, porque o caminho se faz a andar. O sol, o vento o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então, esquecer.


M.R.P.

Seighseeing XVII







Não me agarres.


Se te apetecer toca-me, mas não me agarres, peço-te. toca-me quando quiseres, onde quiseres, minutos ou horas não importa, mas não tentes agarrar-me. antes de me agarrares, eu fujo. Se não for a tempo, eu grito. Se for tarde demais, eu rasgo-me. Eu tenho pânico de ficar preso em qualquer sítio sem que saiba onde.



Girls in Bikinis, Pedro Paixão

And i wonder.


"Quando vires os teus olhos a verem-te, quando não souberes se tu és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires distinguir-te de ti, olha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti."

José Luís Peixoto in “Antídoto"

domingo, 8 de março de 2009

All over again.


"For what it’s worth, it’s never too late, or in my case too early, to be whoever you want to be. There’s no time limit... start whenever you want... you can change or stay the same. There are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. I hope you see things that stop you. I hope you feel things that you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life that you’re proud of and if you find that you’re not, I hope you have the strength to start all over again."



-Brad Pitt, The Curious Case of Benjamin Button

sexta-feira, 6 de março de 2009

Seighseeing XVI







segunda-feira, 2 de março de 2009

Replay.. Há dias...


Há dias em que as forças falham. O coração treme. E tudo vacila. São apenas dias, iguais ao de ontem e talvez diferentes do amanhã. Mas são dias e contam. São tempo que usei. Foi tempo que perdi e não torno a ganhar. E eu que gosto de ganhar ao tempo. É uma luta desleal. Ele ganha-me sempre. É efémero, o sacana e escapa-se por entre os meus dedos. Há dias em tudo desaba e não há volta a dar. Faz me falta a minha fraqueza, que me dava força para ser forte. Há dias. Apenas isso, e não acho justo que não os viva todos..

Seighseeing XV







Ser quem se é.


" Por isso é tão importante deixar certas coisas irem embora. Soltar. Desprender-se. As pessoas precisam de compreender que ninguém está a jogar com carta marcadas; às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam o seu esforço, que descubram o seu géni, que entendam o seu amor. Encerre ciclos. Não por orgulho, por incapaidade ou por soberba, mas porque aquilo simplesmente já não e encaixa na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda o pó. Deixe de ser quem era e transforme-se em quem é. "



"Zahir"

Os homens.


"Os homens nem sempre avançam, nem sempre atacam. Alguns preferem esperar, deixar que o tempo lhes traga o que mais precisam, para nunca terem de tomar decisões. O Fred é assim, como um lobo, e os lobos preferem morrer de fome a cometer um erro. Ele nunca dará um passo em frente."



In "Pessoas como nós"

domingo, 1 de março de 2009

Da loucura.


"(...) Morto o corpo, amaria a alma só com a sua alma. Isto tudo são loucuras, sei perfeitamente. Apenas no cérebro dum doido podem nascer tais pensamentos. Nós, os "homens de juízo", não pensamos nessas coisas, não pensamos em muitas coisas porque aceitámos a vida tal como ela é, tal como se convencionou que ela fosse; porque nos habituámos a ela. (...) »



Mário de Sá-Carneiro, "Loucura..."