terça-feira, 23 de junho de 2009

And i wonder.


O amor está sempre depois do sexo. Todo o antes é duvidoso. Os suores e a respiração ofegante que antecipa o acto são por vezes confundidos com o acto de amar. É um "amo-te... mas quero-te nú", "amo-te... mas quero percorrer todo o teu corpo com as mãos". É um amo-te permissivo. Enquanto o pronunciamos é tesão o que saí pela boca, não amor. Os beijos deixam de ser carinhos e passam a ser desejos. E é-nos dada a possibilidade de possuir qualquer parte do corpo alheio com uma única palavra. É feito sexo com a desculpa do amor. No fim, depois dos corpos exaustos, se houver espaço para um último toque, para um último beijo, se houver vontade para um olhar é o amor a falar: "Amo-te".



Maravilha tirada daqui...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

The future.


We spend our whole lives worrying about the future, planning for the future, trying to predict the future, as if figuring it out will cushion the blow. But the future is always changing. The future is the home of our deepest fears and wildest hopes. But one thing is certain when it finally reveals itself. The future is never the way we imagined it.


Grey´s Anatomy.

Scar.


Doesn't matter how tough we are, trauma always leaves a scar. It follows us home, it changes our lives, trauma messes everybody up, but maybe that's the point. All the pain and the fear and the crap. Maybe going through all of that is what keeps us moving forward. It's what pushes us. Maybe we have to get a little messed up, before we can step up.


Grey´s Antomy

quarta-feira, 17 de junho de 2009

And i wonder. ( or not )



Só quando os homens chegam a uma certa idade é que podem dizer com certeza que as mulheres são melhores do que eles em tudo - mesmo na bola, a carregar pianos, a lutar com jacarés ou nas outras coisas em que ganhávamos quando éramos mais novos e brutos e fortes.
Quando se é adolescente, desconfia-se que elas são melhores.
Nos vintes, fica-se com a certeza.
Nos trintas, aprende-se a disfarçar.
Nos quarentas, ganha-se juízo e desiste-se.
Nos cinquentas, começa-se a dar graças a Deus que seja assim.
Os homens que discordam são os que não foram capazes de aprender com as mulheres (por exemplo, a serem homenzinhos), por medo ou vaidade ou estupidez.
Geralmente as três coisas. Desde pequenino, habituei-me que havia sempre pelo menos uma mulher melhor do que eu. Começou logo com a minha linda e maravilhosa mãe, cuja superioridade - que condescendia, por amor, em esconder de vez em quando - tem vindo a revelar-se cada vez mais. As mulheres são melhores e estão fartas de sabê-lo. (...)

É até um tira-tesões.
Mas é a verdade.
E é bonita.


Miguel Esteves Cardoso.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um dia destes.

Um dia destes ponho fim às tuas chalaças, aos teus gracejos que têm dias melhores e outros piores. Um dia destes ponho fim à picardia que adoras. Um dia destes até ponho fim às tuas piadas que me fazem rir. Um dia destes ponho fim ao teu olhar discreto (...), aos teus olhos que poisam nas minhas mãos, à mão tímida que não sabe para onde caminhar quando me cumprimentas. Um dia destes faço-te engolir um trago de ansiedade e deixo-te um nó na garganta. Um dia destes levo-te ao desespero, ao desespero bom. Um dia destes vou dar-te tesão. Um dia destes vou ser bruto, (...) e pôr fim às tuas gracinhas com um beijo. Quero ver se o que vai brotar da tua boca são palavras.

Adoro.

Sinto sempre, sempre, o quanto gosto de ti, quando sem querer me obrigas naturalmente a dar o melhor de mim.
E adoro. Apenas isso. Adoro.

And i wonder.


..."As pessoas deviam ter mais de uma vida ou, pelo menos, uma que pudesse também andar para trás de vez em quando. Para corrigir o que saiu mal à primeira, aprender a saborear as poucas horas boas -tal como uma canção que quanto mais se ouve mais se gosta- e, sobretudo, para poder ir primeiro por um lado e depois por outro e depois, sim, seguir pelo caminho encontrado."...



In "viver todos os dias cansa" - Pedro Paixão

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Flaws of love.


When it comes to love, you need not fall but rather surrender, surrender to the idea that you must love yourself before you can love another. You must absolutely trust yourself before you can absolutely trust another and most importantly you must accept your flaws before you can accept the flaws of another.

sábado, 6 de junho de 2009

Amo.

Eu quando amo mimo. eu quando amo faço sonhar. eu quando amo suspiro e faço suspirar. eu quando amo não corro atrás, mas fico presente. eu quando amo não fico em silêncio, canto melodias. eu quando amo não desisto, luto. eu quando amo quero tudo e quero hoje e quero para sempre. eu quando amo não tomo nada, mas nada mesmo, como garantido. porque nada é garantido nesta vida. eu quando amo escalo montanhas, pinto céus e planto flores. eu quando amo visto-me de mar, bronzeio-me de côco e brilho com as estrelas. eu quando amo peço desejos à lua e ofereço flores ao mar. eu quando amo fechos os olhos e peço ao Universo que me deixe amar assim para sempre. eu quando amo quero ser o Sol.
mas isto sou só eu. quando amo. e eu amo. muito.

Ishh Yowee




Wounds.


Put your shoulders back, walk proud, strut a little. Don't lick your wounds: celebrate them. The scars you bear are the signs of a competitor. You're in a lion fight. Just because you didn't win doesn't mean you don't know how to roar.


[Grey's Anatomy]

I believe.


I believe in heaven. I also believe in hell. I've never seen either but I believe they exist. They have to exist. Because without a heaven, without a hell, we're all just headed for limbo.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Seightseeing XXVII







( My ) Karma.

"Karma. One way or another it will leave us to face ourselves. We can look our karma in the eye or we can wait for it to sneak up from behind. But karma will always find us. The truth is, as surgeons, we have more chances than most to set the balance in our favor. Yet no matter how hard we try we can't escape our karma. It follows us home. I guess we can't really complain about our karma. It's not an affair. It's not unexpected. It just... evens the score. And even when we're about to do something that we know will tempt karma to bite us in the ass... well, it goes without saying. We do it anyway."
Grey´s Anatomy.

As raparigas...

"As raparigas (...) têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. "

Miguel Esteves Cardoso

Seightseeing XXVI







Das saudades!

" Seria incapaz de viver sem os meus amigos. Sem a consciência de que existem e são como são. Em tempos mais adversos dou comigo a enunciar mentalmente os seus nomes para me assegurar de que estão presentes e muito próximos. Gosto de estar com eles, divertem-me e divertimo-nos juntos mas, acima de tudo, dão sentido à minha vida. Desdobram, alisam e ampliam a minha existência. São aqueles que falam verdade, que não se protegem nem escudam, perguntam aquilo que temos necessidade que saibam e respondem aquilo que precisamos de ouvir. Põem o dedo nas feridas mas não fazem doer. Curam. São tão amigos e é tão verdadeiro o seu amor que, mesmo distantes ou ausentes, estão sempre connosco. Só é possível partilhar o silêncio com um amigo verdadeiro. Com os outros é impossível. Tudo se torna pesado e aquilo que não conseguimos dizer transforma-se em equívoco. Com os amigos não, o silêncio é bom e traz muita paz. Não tropeçamos nas palavras, não nos embaraçam os gestos e o olhar nunca se perde. Vai direito ao essencial. Para além do silêncio, das palavras e dos gestos há outras maneiras de saber quem são os amigos verdadeiros. Conhecem-se pela intimidade mas, também, pela liberdade. Por seguirem o seu caminho e nos deixarem seguir o nosso. Estão por nós mas não vivem a vida em vez de nós. Seguram-nos mas não nos prendem. Sabem que precisam de estar livres e dão-nos essa liberdade também. Sei, porque sinto, que a amizade é como o amor. Parece diferente mas é quase igual. A vantagem, na verdadeira amizade, é que existe menos posse, menos ciúme e mais liberdade. Por isso gosto tanto do amor dos meus amigos.”

XIS

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Day by day.