terça-feira, 29 de abril de 2008

A minha convicção, para os dias vindouros...


* Mais vale um péssimo dia de praia que um bom dia de trabalho...*

???


* Todas as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas ( acho eu?).*

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Karma

"Karma. One way or another it will leave us to face ourselves. We can look our karma in the eye or we can wait for it to sneak up from behind. But karma will always find us. The truth is, as surgeons, we have more chances than most to set the balance in our favor. Yet no matter how hard we try we can't escape our karma. It follows us home. I guess we can't really complain about our karma. It's not an affair. It's not unexpected. It just... evens the score. And even when we're about to do something that we know will tempt karma to bite us in the ass... well, it goes without saying. We do it anyway."

Grey´s Anatomy.

And i wonder?

There's no hard or fast rule, but brain injuries tend to pile up around the holidays.

My latest days...


Oiça lá ó senhor vinho,
vai responder-me, mas com franqueza:
porque é que tira toda a firmeza
a quem encontra no seu caminho?
Lá por beber um copinho a mais
até pessoas pacatas,
amigo vinho, em desalinho
vossa mercê faz andar de gatas!
É mau procedimento
e há intenção naquilo que faz.
Entra-se em desequilíbrio,
não há equilíbrio que seja capaz.
As leis da Física falham
e a vertical de qualquer lugar
oscila sem se deter
e deixa de ser perpendicular...

domingo, 20 de abril de 2008

Já cá estou...

Maputo tem muitos encantos, mas o meu preferido é ver a cidade de cima a sumir-se no horizonte... Já Lisboa é cada vez mais bonita á medida que fica mais perto...
Já cá estou.

sábado, 19 de abril de 2008

Está por horas...


sexta-feira, 18 de abril de 2008

How do you know???

How do you know how much is too much? Too much too soon. Too much information. Too much fun. Too much love, or too much to ask of someone? When is it all just too much for us to bear?

Jobs for the boys.

Frutaria

Carpintaria

Serralharia / Oficina

All we want is more.

"There's something to be said about a glass half full, about knowing when to say when. I think it's more of a floating line, a barometer of need. Of desire. It's entirely up to the individual, and it depends what's being poured. Sometimes all we want is a taste. Other times there's no such thing as enough, the glass is bottomless... all we want is more."

Grey´s Anatomy

É assim... em Pemba.



quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sim, sou verde....


«Até morrer!», gritavam os sportinguistas. E parecia. Insistência do capitão pela direita, cruzamento e Liedson de primeira para o 2-2!
O que faltava ao Sporting? Ganhar 3-2 com um golo de Derlei. Assim foi. Os «leões» viviam uma daquelas noites que os avós contarão daqui a uns anos aos netos. Cruzamento de Izmailov e entrada do «11» para a baliza. Festa? Cedo de mais. A bola chegou à grande área de Rui Patrício, sobrou para Rodriguez e 3-3. Não havia táctica, apenas alma. Não havia sinal de crise, apenas o desejo de heroísmo. Ninguém mandava no melhor jogo da temporada, o mais espantoso «derby» desde os 7-1 e 6-3. Era como se as duas equipas quisessem compensar os adeptos por tanta amargura. Corriam, corriam. Podiam tudo. Yannick Djaló pegou na bola, foi direito a Luisão. Tinha duas opções de passe. Claro que seguiu em frente. Claro que rematou. Claro que foi golo. 4-3. Claro que ainda houve mais um. 5-3, agora Vukcevic. O Sporting derrubou o Benfica naquele que começou por ser o «derby» das crises e terminou com uma das mais brilhantes páginas da história centenária dos dois clubes. "


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Bunch of kids.

"After careful consideration and many sleepless nights, here’s what I've decided. There's no such thing as a grown-up. We move out, we move away from our families. But the basic insecurities, the fears and all the old wounds just grow up with us. Just when you think life has forced you to truly become an adult, your mother says something like that. We get bigger, taller, older. But, for the most part, we're still a bunch of kids, running around the playground, trying desperately to fit in."
Grey´s Anatomy

Colecção: Faço bom preço patrão!




Voodoo people...


segunda-feira, 14 de abril de 2008

As raparigas...

"As raparigas (...) têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. "
Miguel Esteves Cardoso

Qual o caminho a seguir?


sexta-feira, 11 de abril de 2008

O que gostava de ter escrito!

Todos e quaisquer amores com que fui aforado aconteceram da continuidade. Aconteceram da soma de partes bem definidas. Amei pelo convívio, pela coincidência de gostos, pelo grau de semelhança, pela qualidade da relação, pelas acesas e profícuas discussões. Amei nos gracejos, nas brincadeiras, no espelho do júbilo. Amei nas confidências. Amei na cumplicidade. A cumplicidade é já prova que se ama. Quando amei, amava mais à segunda do que ao sábado. Quando amei, nunca o foi por mera atracção plástica, pela formosura ou pela breve e precipitada sedução. Amei depois de longas conversas que antecipavam a tranquilidade. Conversas lustrosamente observadas. Conversas que se iniciavam nos olhos, que seguravam os braços e as mãos, que se trancavam na presença e que continuavam no olhar.Nunca amei nenhuma amiga minha. Só internamente e em segredo. Sempre entendi o amor como um grande segredo, já desde os tempos da escola primária; como se de um amigo secreto que se tivesse de esconder se tratasse. Um menino gosta de uma menina e ninguém sabe. Uma menina gosta de um menino e não conta a ninguém. Guardam ambos o amor num coração atravessado pelas setas do Cupido e com iniciais de cada um numa folhinha rasgada e dobrada em quatro e escondida no forro da mochila. Não havia melhor escondedouro para o amor que não fosse dentro de uma fraterna amizade.A amizade não é amiga do amor. O amor, uma vez concluído, encerra a amizade inicial. Assim que se declara não há volta a dar. A amizade, para poder prosseguir, não pode conhecer a verdade do amor; se o amor irrompe põe-se termo à amizade, se o amor finda, em igual medida, se termina uma amizade.
Não quero ser amigo de quem amo.
Quero ambos parcelados.
Não confundo o todo pelas partes.
Maravilhosamente escrito por Ele in Gostar à Bruta.

É uma partida de futebol...




Escolas...





quinta-feira, 10 de abril de 2008

O meu tempo.

O tempo não comprou passagem de volta. Tenho saudades, não recordações.

Intimacy.

"Intimacy is a four syllable word for: Here is my heart and soul, please grind into hamburger, and enjoy. It's both desired, and feared. Difficult to live with, and impossible to live without. Intimacy also comes attached to the three R's... relatives, romance, and roommates. There are some things you can't escape. And other things you just don't want to know."
Grey´s Anatomy

The impulse.

"At any given moment, the brain has 14 billion neurons firing at a speed of 450 miles per hour. We don’t have control over most of them. When we get a chill... goose bumps. When we get excited... adrenaline. The body naturally follows it’s impulses, which I think is part of what makes it so hard for us to control ours. Of course, sometimes we have impulses we would rather not control, that we later wish we had."
Meredith Grey - Grey´s Anatomy

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Palavras que eu ás vezes sou: África.



de África


s. f., fam.,
habilidade;
façanha;
proeza.
meter uma lança em -: realizar empreendimento muito difícil.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Profilaxia da Malária.


Acabei de beber 8 gin tónicos duplos. Diz que faz bem á malária por causa do quinino. Começo é a sentir os primeiros sintomas da doença. Dores de cabeça. Naúseas. Vómitos. Acho que a profilaxia não correu bem.

Eu e as cheias...


Isto de viver em Africa é muito giro. Diferente. Mas giro. Quer dizer, engraçado. Tolerável. Vá….
O primeiro impacto não é fácil. É tudo demasiado diferente. Os ritmos, as pessoas, as maneiras de ser, enfim tudo.
Neste meu regresso fui muito alertado para ter cuidado com as cheias, com o Zambeze, com as subidas de caudal, enfim com a aguinha em geral… Nada que me surpreenda, aqui em Moçambique sempre me habituei a que toda a gente meta muita água em tudo o que faz, daí que em nada fique surpreendido com isto das cheias. No meu local de trabalho por exemplo, tive de montar um sistema de drenagem perfeito para evitar cheias e dilúvios todos os dias… Basta que peça a mais simples das funções a um dos meus colegas moçambicanos e lá vem disto, água, muita água, passam a vida a meter água… litros, decalitros, hectolitros e talvez sem exageros quilolitros. Não ficaria nada admirado se fizesse uma nova barragem de Cahora Bassa aqui mesmo no escritório e passasse em larga margem a capacidade do Alqueva, isto apenas para terem uma ideia.
Mas nem tudo é mau, com tanta água que por aqui há, eu por exemplo, tenho de tomar banho de garrafão, porque não tenho água em casa, não é bonito, lindo de se ver? Logo de manhãzinha, pela fresca, eu armado em contorcionista chinês a tentar tomar banho. É um espectáculo magnífico, digno de um prémio do Circo Internacional de Monte Carlo.
Porque pensem bem, com chuveirinho a água chega em condições as todos os lados do nosso corpo, agora com um garrafão? Passo uma boa meia hora a enrolar-me como se não houvesse amanhã, para ficar asseadinho… Nada fácil mesmo. Mas Isto de viver em Africa é muito giro. Diferente. Mas giro. Quer dizer, engraçado. Tolerável. Vá….




sexta-feira, 4 de abril de 2008

quinta-feira, 3 de abril de 2008

31. O day after!

OBRIGADO!!!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Quando o coração acelera.

Não há explicação para aceleramentos cardíacos. Somente acordei a saber que iria tratar das coisas em relação ao meu vôo de regresso. Nada mais simples, sabia que teria de o fazer. A inquietação veio por si. Acelerando-me. Pondo sonhos e vontades onde não teria de os haver. Sonhei e fiz planos para ir a Portugal agora em Abril, quando o sei muito bem que não o poderia fazer. Mas tive esperança. Iludi-me e sonhei durante umas boas horas. Pensei em quem iria ver, quem me ia buscar ao aeroporto. Sabia tudo já. Menos que não conseguiria ir na realidade. Mas em duas horas, fui. E fiz-me as vontades. Sonhei, vi quem queria ver, fiz tudo. Acordei na companhia aérea e aí o coração desacelerou, voltei á realidade. Perdi esperanças que entretanto ganhara. Só em sonhos, mas dos meus, daqueles a que tenho direito, só me iludi a mim. E fiquei naturalmente triste. Mas descansado. Sei bem quanto volto. Há muito que está estabelecido. Mas ainda falta tanto. Tanto, tanto, tanto.

31. É hoje que a minha vida vira um grande: