domingo, 22 de junho de 2008

A dois.

(...) Os dias para o amor não são dias de agenda, não são dias de cartão de crédito. Os dias para o amor são dias de ficar a dever. As dívidas entre par são directamente proporcionais à longevidade da relação o amor vive (e sobrevive) das alegrias do improviso e não do tédio do calendário. Só o imprevisto é sincero. O imprevisto é o melhor medidor do conhecer. Porque não há conhecimentos absolutos de ninguém. Ninguém se pode arrogar ter (e conhecer) alguém como se de um produto de supermercado se tratasse. Menos abdicar de continuar a pesquisar, observar, descobrir, espreitar. Se se o não faz o toque entibia, arrefece e desaparece. Os beijos tornam-se especialistas em cumprimentos.No início, as regras da atracção permitem que o amor se colha e se prenda; durante, a cumplicidade fortalece e solidifica; ainda durante, o enfado pode abanar e sacudi-lo. O fim só o cumprimenta com a falta notória de humor. A ausência de humor é o fim certo e mais que antecipado. Sabermo-nos rir dos nossos, dos dos outros e dos defeitos de ambos é, de todas, a maior virtude. É a maior e melhor validade que uma relação poderá ter. É também a maior liberdade.Para ser vivida pelos dois. E a dois.

Maravilhosamente escrito por Ele. Texto completo aqui.

The look.


"Por um olhar dos teus olhos dera da vida a metade,

por um riso dera a vida,

por um beijo a eternidade"

A pedido. Sorriso.


sábado, 21 de junho de 2008

Eu não sei.

O querer é bonito porque, concentrando-se na coisa ou na pessoa que se quer, elimina o resto do mundo. O resto do mundo é uma entidade muito grande que tem graça e tem valor eliminar. Querer um homem em vez de todos os outros homens, uma mulher em vez de todas as outras mulheres é fazer a escolha mais impossível e bela. Acho que se pode ter tudo o que se quer de muitas pessoas ao mesmo tempo, mas que não se pode querer senão uma pessoa. Ter todas as pessoas não chega para nos satisfazer, mas basta querer só uma, e não a ter, para nos insatisfazer. É por isso que se tem de dar valor à vontade. Poder-se-á querer ter alguém, sem querer também ser querido por essa pessoa? Eu não sei.

M.E.C.

As the sun goes down.



About sex and the city... ( ou como fazer um titulo que traga muitas visitas... )

Porque é que as pessoas que querem ser livres, independentes e tudo o mais, são aquelas que mais mal aguentam a solidão? Porque, para o mal e para o bem, habituaram-se a uma companhia constante. Não percebem que as saudades, os desejos nunca realizados, os sonhos que ficaram suspensos, são a melhor companhia (embora também a mais triste) que se pode ter?
Nunca se deve conhecer nada a fundo. Não falando na pretensão de pensar que se pode conhecer. Quando se diz «Conheço-o como as palmas das minhas mãos», há sempre uma insinuação feia e negativa. As pessoas, quando estão tristes ou mal-dispostas, não deveriam expor- -se. É uma falta de respeito pelos outros.
M.E.C.

Play the game.

"So go ahead. Argue with the ref, change the rules. Cheat a little, take a break and tend to your wounds. But play. Play. Play hard, play fast... play loose and free. Play as if there were no tomorrow. It's not whether you win or lose, it's how you play the game... right?

How life goes on...