sábado, 28 de fevereiro de 2009

It makes me wonder.

“Não se pode ter muitos amigos. Mesmo que se queira, mesmo que se conheçam pessoas de quem apetece ser amiga, não se pode ter muitos amigos. Ou melhor: nunca se pode ser bom amigo de muitas pessoas. Ou melhor: amigo. A preocupação da alma e a ocupação do espaço, o tempo que se pode passar e a atenção que se pode dar - todas estas coisas são finitas e têm de ser partilhadas. Não chegam para mais de um, dois, três, quatro, cinco amigos. É preciso saber partilhar o que temos com eles e não se pode dividir uma coisa já de si pequena (nós) por muitas pessoas.
A amizade vale mais do que a razão, o senso comum, o espírito crítico e tudo o mais que tantas vezes justifica a conversação, o convívio e a traição. A amizade tem de ser uma coisa à parte, onde a razão não conta. Ter um amigo tem de ser como “ter uma certeza”. Num mundo onde certezas, como é óbvio, não há. (…)
Ser amigo sem esforço, sem sacrifício, é ser amigo sem amizade. Gostar das pessoas é fácil. Ser amigo delas não é. Mas as coisas que valem a pena não podem deixar de ter a pena que valem. É pena não se poder ser amigo de toda a gente, mas um só amigo vale mais do que toda a gente. Porquê? Sei lá. Mas vale.”

Miguel Esteves Cardoso

And i wonder.


«Nascemos todos com vontade de amar. Ser amado é secundário. Prejudica o amor que muitas vezes o antecede. Um amor não pode pertencer a duas pessoas, por muito que o queiramos. Cada um tem o amor que tem, fora dele. É esse afastamento que nos magoa, que nos põe doidos, sempre à procura do eco que não vem. Os que vêm são bem-vindos, às vezes, mas não são os que queremos. Quando somos honestos, ou estamos apaixonados, é apenas um que se pretende. Tenho a certeza que não se pode ter o que se ama. Ser amado não corresponde jamais ao amor que temos, porque não nos pertence. Por isso escrevemos romances—porque ninguém acredita neles, excepto quem os escreve. Viver é outra coisa. Amar e ser amado distrai-nos irremediavelmente. O amor apouca-se e perde-se quando se dá aos dias e às pessoas. Traduz-se e deixa de ser o que é. Só na solidão permanece. […] Tenho o meu amor, como toda a gente, mas não o usei. Tenho também a minha história, mas não a contei. O romance que escrevi, escrevi-o para quem não quer saber dos amores ou das histórias de ninguém. Não contei nem inventei nada. Não usei nem pessoas nem personagens. Fugi. Quis mostrar que pertencia ao mundo onde o amor, como as histórias e os romances, existem só por si. Como se me dirigisse a alguém. Outra vez. É sempre arrogante e pretensioso escrever sobre uma coisa que se escreveu. Apenas posso falar do que foi a minha vontade: escrever sobre o amor, semtraí-lo, defini-lo ou magoá-lo; deixando-o como era, antes da primeira palavra que escrevi. Seria inadmissível pôr-me aqui a cismar se consegui ou não fazer o que eu queria. Como seria dizer que não sei. Sei. Sei que não consegui. Só espero não tê-lo conseguido bem.»

Miguel Esteves Cardoso

Curioso.


Curioso, isto dos seguidores do Blog.

Tenho poucos. Mesmo poucos. Que resolvi seguir-me a mim próprio. È esperança. Que tenho de me encontrar.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Seighseeing XIV







PrimaNocte - 2º Aniversário



Dois anos depois.
16638 visitas depois.
543 Posts depois.
Muito obrigado, por me matarem as saudades!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

And I wonder VI


Hoje não sou nada! !Mas amanhã? Então não me julgues hoje, para não ter que te condenar amanhã.

Seightseeing XIII







sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sabes, não sabes?

"Sabes, meu amor, melhor que ninguém, que o amor também faz sofrer, quando nos tornamos demasiado ciosos, ciumentos, possessivos, ou mesmo ociosos, apenas amando e vendo a vida a correr a galope. Ou quando não somos correspondidos. Ou quando amamos demais. Ou menos do que o outro.
E não é fácil manter acesa a chama da paixão, vivo o interesse e os interesses comuns, há uma altura em que o silêncio se faz convidado, em que outras figuras se sentam à mesma mesa, o sexo arrefece e tudo parece esmorecer face à rotina.A paixão dura uns oito meses, depois passa-se para outros estados de alma, menos cansativos, e ou se fica, ou se parte, ou se vai morrendo lado a lado com o outro, ali mesmo ao nosso lado".
in "Sabes, Meu Amor..."

Um dia destes...


Vou ser Feliz.


Mas vou mesmo. E espero que cá estejam para ver.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Slumdog Millionaire


Jamal: “Come away with me.”


Latika: “And live off of what?”


Jamal: “Love.”

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Overwhelming.







Dos namoros e namorados.


Poderias ter sido tu. É disto que muitas vezes me lembro. Poderias e não foste. Não fomos. Mas acho que o amor é mesmo assim. Brindei-te sempre com a verdade. Disse-te sempre o que tive vontade. E não me arrependo. Foi bom. Mesmo. O melhor de mim saiu naturalmente. E é maravilhoso quando tal acontece. Sem esforços. Sem rodeios. Sem nada. Inteiramente natural. É disto que muitas vezes me lembro. Para ter sido. Apenas bastava que tivesses feito o mesmo. Já que a essencia estava lá. Apenas não permististe. Por medo. Cobardia. Pequenice. E eu não sei amar pela metade. Não sei voar de pés no chão. Tu – és tudo aquilo que nunca me deste. E eu sou o mundo que nunca terás. Mas há coisas que se sentem. E eu senti bem o teu amor por mim. Bastou-me. Poderias ter sido tu.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dos amores...


" (...) Um amor pode ser tresloucado e uma paixão tranquila. É uma questão de natureza. Enquanto a paixão, tal como todas as atracções pelo exterior, começa por nós, o amor, que é o único sentimento interior, começa pela outra pessoa, nela reside e nela vive até morrer. […]Mas se a vida serve para alguma coisa, que não seja apenas viver, é para amar. O amor é um dom porque, fazendo-nos sentir pequeninos e dependentes, afasta-nos de nós próprios e do mundo e aproxima-nos da nossa alma (…) ”



M.E.C.

What´s worse?


"What's worse, new wounds which are so horribly painful or old wounds that should've healed years ago and never did? Maybe our old wounds teach us something. They remind us where we've been and what we've overcome. They teach us lessons about what to avoid in the future. That's what we like to think. But that's not the way it is, is it? Some things we just have to learn over and over and over again."

Do tempo.


"Quanto mais precisas para viver, mais tens de trabalhar e menos tempo tens para ti. O maior dos luxos é o tempo. O tempo é o meu maior património."



Miguel Esteves Cardoso

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sightseeing XII




domingo, 8 de fevereiro de 2009

África = 2 Anos.


África = 2 Anos


365 * 2 = 730 dias

730 * 24h = 17520 horas

17520h * 60 min = 1051200 min

1051200min * 60 seg = 63072000 segundos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Some days.


Some days ... the whole world seems upside down. And then somehow, and probably, and when you least expect it, the world rights itself again.

Eu preciso.


"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio tecto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."


Amyr Klink, Mar sem fim

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Wishes.


We don't wish for the easy stuff. We wish for big things. Things that are ambitious, out of reach. We wish because we need help and we're scared and we know we may be asking too much. We still wish, though, because sometimes they come true.