quarta-feira, 17 de setembro de 2008

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"(...) As coisas não correm como eu queria. Não acontece o que eu esperava. É-me difícil ter mão no que vou sendo. Cresço e vivo e morro a todo o instante. Mas hoje não me revolto. Quando era novo, lembro-me, era uma constante luta com sucessivos desesperos. Hoje o tempo passa por mim com uma tranquilidade constante. Vencido, libertei-me. (...) Precipitadamente acontecem coisas que a todo momento nos alteram, modificando o mundo, matando o eu anterior para que possa ressuscitar o mesmo eu posterior, só que ligeiramente diferentes, ou então muito diferente. Como me reconhecer a mim mesmo?"
Quase Gosto da Vida Que Tenho - Pedro Paixão

2 comentários:

Alf disse...

Que livro fantástico.

E que foto tão... Maputo.

Anónimo disse...

Também já li o livro. Na altura foi titulo q me captou a atenção! Gostei muito.