quarta-feira, 2 de abril de 2008

Quando o coração acelera.

Não há explicação para aceleramentos cardíacos. Somente acordei a saber que iria tratar das coisas em relação ao meu vôo de regresso. Nada mais simples, sabia que teria de o fazer. A inquietação veio por si. Acelerando-me. Pondo sonhos e vontades onde não teria de os haver. Sonhei e fiz planos para ir a Portugal agora em Abril, quando o sei muito bem que não o poderia fazer. Mas tive esperança. Iludi-me e sonhei durante umas boas horas. Pensei em quem iria ver, quem me ia buscar ao aeroporto. Sabia tudo já. Menos que não conseguiria ir na realidade. Mas em duas horas, fui. E fiz-me as vontades. Sonhei, vi quem queria ver, fiz tudo. Acordei na companhia aérea e aí o coração desacelerou, voltei á realidade. Perdi esperanças que entretanto ganhara. Só em sonhos, mas dos meus, daqueles a que tenho direito, só me iludi a mim. E fiquei naturalmente triste. Mas descansado. Sei bem quanto volto. Há muito que está estabelecido. Mas ainda falta tanto. Tanto, tanto, tanto.

3 comentários:

De disse...

Buenas!!!

Depois de um longo afastamento, retornei e vim agradecer o apoio durante a minha ausÊncia.
Sobre este teu último post, eu também sei o que é esse sentimento de partida... e a alegria da chegada!
Abraços e fique com Deus.
De

Hydrargirum disse...

Este teu post deixou-me triste...e até me trouxe tanta recordação à mente.....

Joana disse...

Espero que tenhas conseguido matar algumas saudadinhas e ver quem querias nessas duas horas de sonho...