segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Consumismo.Consumo.Consumo.Consumo.


Muito se fala de consumismo. Muitas vezes bem, muitas vezes mal.
Mais nesta altura do ano. É comprinhas para o Natal. Consumismo.
È o preço do bacalhau. Consumismo. Mais uma meia para a Chaminé. Consumismo.
Este CD é tão bom. Consumismo. O Natal é o consumismo desenfreado.
O consumismo transforma seres humanos, em produtos totalmente desvalorizados.
Pois bem. Eu confesso. Eu também sou um consumista. E não deveria sê-lo. Consumo. Consumo. Consumo. Tenho a mania de consumir tudo até ao fim. Com os amigos, por exemplo, consumo a amizade quase até ela acabar. E isso não se deve fazer. Com os amores, igual. Com as músicas, oiço-as, vezes sem conta até me enjoar delas. Ora, pois bem, o que é isto. Consumismo. Do barato, mas consumismo. Agora que tanto se fala barato do consumismo caro, será uma boa altura para me moderar. Não se deve consumir nada até ao fim. Não se devem consumir relações até ao fim. Deve-se apenas ir consumindo, sem excessos. No amor por exemplo, grande parte das relações modernas, acabam por causa do egoísmo e de consumir-mos o parceiro(a) até á exaustão. Agora consumi África até ao fim e fartei-me. Consumi todas as cores. Consumi todos os cheiros. Consumi todos ao batuques e músicas. Fartei-me.
Preciso de descanso de Moçambique. Preciso de uns dias nas palhas deitado, nas palhas estendido, tal qual o Menino Jisu. Preciso mesmo. Para não me consumir a mim mesmo e voltar ao consumismo. Consumo. Consumo.Consumo.

3 comentários:

Anónimo disse...

alô,alô..experiencia..

Anónimo disse...

weee consegui!!! pois bem,concordo contigo,alias consumismo é o meu nome do meio
mila consumismo marques
grande beijo :)

Jasmim disse...

Há alturas assim, que o consumo nos cansa, nos suga a energia, por querermos mais e não conseguirmos ou por darmos demais e não evoluirmos... Sossego e serenidade para ti!