Pois bem...
Pois bem, ao fim de um tempo por estas bandas, lá me calhou a lembrar, do que raio estaria aqui a fazer, e a minha resposta mental, não seria nada mais do que brilhante, vá, talvez modesta também...
Ando por aqui nesta labuta de emigrante e para quê, a passar pelo que passo, apenas e com um objectivo bem concreto, quero voltar a Portugal em Agosto, para as festinhas de aldeia de Verão, a já não saber falar português, tentar falar com toda a gente em dialecto, comer apenas comidinha africana e todos aqueles hábitos, que nós emigrantes costumamos ter. Nada mais. Não abdico de ser emigrante. E na impossibilidade de ir num carro todo artilhado e tunning para a europa, lá me lembrei que melhor homenagem, poderia eu fazer ao espirito emigrante?
E lá me veio esta brilhante ideia. Onde iria eu gastar o meu dinheiro? Ganho na labuta e no suor do dia a dia?
Ando por aqui nesta labuta de emigrante e para quê, a passar pelo que passo, apenas e com um objectivo bem concreto, quero voltar a Portugal em Agosto, para as festinhas de aldeia de Verão, a já não saber falar português, tentar falar com toda a gente em dialecto, comer apenas comidinha africana e todos aqueles hábitos, que nós emigrantes costumamos ter. Nada mais. Não abdico de ser emigrante. E na impossibilidade de ir num carro todo artilhado e tunning para a europa, lá me lembrei que melhor homenagem, poderia eu fazer ao espirito emigrante?
E lá me veio esta brilhante ideia. Onde iria eu gastar o meu dinheiro? Ganho na labuta e no suor do dia a dia?
Numa casa meus amigos, numa casa, na aldeia que me viu partir, e que ainda hoje chora de saudade. Ao melhor estilo emigra.
Já a estou a imaginar, fontanário com um anjinho a fazer chichi, leões nos pilares da entrada, muitos e muitos candeeiros, relvinha cá fora, uma tanque a condizer, tudo, mas tudo a que tenho direito. Paredes forradas a azulejo, do mais piroso e mais berrante que houver, porque eu quero que toda a gente olhe e diga:
Já a estou a imaginar, fontanário com um anjinho a fazer chichi, leões nos pilares da entrada, muitos e muitos candeeiros, relvinha cá fora, uma tanque a condizer, tudo, mas tudo a que tenho direito. Paredes forradas a azulejo, do mais piroso e mais berrante que houver, porque eu quero que toda a gente olhe e diga:
- Esta casa é do emigrante, aquele que teve de ir ganhar dinheiro para Africa, que isto aqui não dava, e coitado, diz-se que passou muito, para ter esta linda casa.
Muitas e muitas varandas, para eu poder pavonear-me a vontade, enquanto o mês de Agosto não passa.
A decoração essa, no interior, á muito que está idealizada, dois caezinhos de loiça ao lado do sofá, dálmatas, um quadro maravilhoso do menino que chora, outro também da linda cena intemporal, que é Dama e o Vagabundo a comer o esparguete. Um Clássico.
2 comentários:
Meu querido amigo de africa:
Há uma casa linda de morrer, no chão das maias, para ser vendida! Acho que é a tua cara!!! LOl
Bjs grandes!
Olha lá...
Tás a ver se fazes concorrência a uma certa casa no cdm??? Bem lá no centro?? Só não tens varandas... Mas acrescentas!!! eheheh
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